domingo, 29 de setembro de 2013

Mares de Mel



Queria viajar
Para poder avistar
A paisagem tão magnífica
Que parece antecipar
Algum prazer adquirido
Jamais sentido
Por parte deste ser
Que cresceu com o tempo
Incorporou-se de tal forma
Em redundância apetitosa
Preciso prová-la
Na hora certa
Durante um passeio qualquer
Em viagem de férias
Passando por cima das regras
Adocicando ainda mais o pensamento
Delirando todo um processo denso

!!!

domingo, 22 de setembro de 2013

Miojeira



Miojo, sempre comi nas horas boas e más, por isso, decidi colocar o nome do meu filho de Nissin, sim, Nissin, chega de nomes normais, chega de tanto Felipe, Gabriel, André, Mateus, Robson, mudar é bom, já vejo no futuro, eu falando pra ele:
- Vem, Nissin...
- Não, Nissin, Nissin, não...
- Vai comprar um Nissin, Nissin!
E os nada amigos dele na escola implicando:
- Ni o quê?
- Que nome é esse?
- Nissinho? Nissi? Nivaldo?
- Ah miojo, vai se foder!
Nissin certamente nasceria com os cabelos enroladinhos e loiros, com os olhos vermelhos da cor do pó do sabor pimenta mexicana, um dos meus sabores preferidos e diferente do Hulk, ele explodiria depois de três minutos de muita paciência.
Nissin, Deus é fiel e Jesus te ama!

domingo, 15 de setembro de 2013

Calor do Agreste com suas Tietas transeuntes



Tempo seco em plena segunda, e a praia lá, a Bahia lá, as redes lá, estão esperando por mim e aqueles sotaques também, pois aqui tudo perdeu a graça e ainda reclamo do calor.

 Aí estarei lá e também reclamarei e falarei que o melhor a fazer é voltar pra cá com esse calor que não é tão quente, mas aquece, pega fogo, fogo na rede da saia da safada mulher que anda por aí, e eu aqui só no atchim, atchim, atchim, eu resfriado querendo respirar um ar de mar, de um mar do agreste, do sertão que derrete prazer.

!!!

domingo, 8 de setembro de 2013

Dependência ou morte!



Feriado nada independente, ele é dependente, se fossemos independentes, nada funcionaria mesmo em um sábado, isso, em pleno sábado, início de mês, o povo com dinheiro, o comércio aberto, o povo depende de dinheiro, que depende da comida, que depende da mesa com a comida e para isso as lojas precisam abrir, as pessoas se abrem junto e as notas de cem, cinquenta e vinte são gastas e as moedas entrarão nos cofrinhos alheios, se não há isso, é morte na certa.
E olha que eu nem falei nos protestos...

Bom Setembro!!!