sábado, 22 de fevereiro de 2014

Balada humana



Esse texto que você lerá foi escrito por mim e pela minha amiga e parceira, Ana, do blog:
http://anaherminiapaulino.blog.uol.com.br/

Um lugar como outro qualquer, um lugar com pessoas de quaisquer estilos, pessoas que dançam conforme a batida, um lugar com o ritmo tocando, um lugar em que os seres se misturam, miscigenação, um lugar em que as pessoas vivem se tocando, mas falta algo, falta a verdadeira batida, isso está do lado de fora.

Um lugar que quando se entra, é preciso esquecer a moralidade que some depois de alguns goles, um lugar em que há bebidas e elas não dançam, porém hipnotizam, adormecem, boa noite jovem, boa noite Cinderela, sejam bem-vindos ao antro.

Um antro onde as gotas de suor se contrastam com o número de beijos incontáveis, um lugar onde a roupa mais sensual é a que atrai e os veículo e emprego que o sujeito diz ter leva alguém a além, não há visão, no escuro dali tudo é possível, afinal, não é possível conversar, então qualquer meia dúzia de gritos soam verdadeiros.

Um lugar onde a noite é mágica, mas o amanhecer é pesado, um lugar onde os egos são maiores que os corações, fúteis, um lugar em que a futilidade é o apogeu, um lugar em que não há conversa, papo sério? Nem brincando.

Um lugar onde a bola da vez é a “bala” e o fruto proibido não é só de uma cor, isso abala, as estruturas de um lugar como esse precisam suportar quem entra ali, acidentes acontecem, na pista e nos cérebros vulneráveis e amorais da turma, que consegue sobreviver, acidentalmente ou não, para mais oxigenação ao invés de algum tipo de socialização, mas deixemos de papo, vamos ao lugar, bora badalar, pessoal!

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Clássico



Você pode ser 
O que quiser
Revoltado
Democrático
Diplomático
Prático
Chato
Bravo
Amado
Odiado
Celebrado
Abalado
Sabático
Válido
Vaiado
Pilhado
Mal-humorado
Alucinado
Simpático
Engraçado
Mas será
Por ser assim
Simplesmente
Um ser raro

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Verão Degenerado



Meu  suor é minha sombra
Nesse  clima tão insuportável
Espero  aquele, de vento em polpa
O ar tão sutil, nobre e amável

Minha  alma é meu pensamento
Antes  que alguém enlouqueça
Os  pingos suados desse momento
Devem  curar aquela doença

Minha  estação é seu corpo
Quente  e desprovido d’água
Por  perto, em partes e ao entorno
Pronto  para absorver toda graça