Esse texto que você lerá foi escrito por mim e pela minha amiga e parceira, Ana, do blog:
http://anaherminiapaulino.blog.uol.com.br/
Um lugar como outro qualquer, um
lugar com pessoas de quaisquer estilos, pessoas que dançam conforme a batida,
um lugar com o ritmo tocando, um lugar em que os seres se misturam,
miscigenação, um lugar em que as pessoas vivem se tocando, mas falta algo, falta
a verdadeira batida, isso está do lado de fora.
Um lugar que quando se entra, é
preciso esquecer a moralidade que some depois de alguns goles, um lugar em que
há bebidas e elas não dançam, porém hipnotizam, adormecem, boa noite jovem, boa
noite Cinderela, sejam bem-vindos ao antro.
Um antro onde as gotas de suor se
contrastam com o número de beijos incontáveis, um lugar onde a roupa mais
sensual é a que atrai e os veículo e emprego que o sujeito diz ter leva alguém
a além, não há visão, no escuro dali tudo é possível, afinal, não é possível
conversar, então qualquer meia dúzia de gritos soam verdadeiros.
Um lugar onde a noite é mágica,
mas o amanhecer é pesado, um lugar onde os egos são maiores que os corações,
fúteis, um lugar em que a futilidade é o apogeu, um lugar em que não há
conversa, papo sério? Nem brincando.
Um lugar onde a bola da vez é a
“bala” e o fruto proibido não é só de uma cor, isso abala, as estruturas de um
lugar como esse precisam suportar quem entra ali, acidentes acontecem, na pista
e nos cérebros vulneráveis e amorais da turma, que consegue sobreviver,
acidentalmente ou não, para mais oxigenação ao invés de algum tipo de
socialização, mas deixemos de papo, vamos ao lugar, bora badalar, pessoal!