Bateu um arrependimento na esposa, o casal fazia sua viagem de ida, passaram sem parar, a pressa andava juntinho, pra quê tanta pressa se era apenas uma viagem sem o clima de estresse sobre as cabeças de vento que tanto trabalharam antes do lazer inculpável.
Passaram em frente a uma barraca de doces caseiros, a esposa queria , mas o temor dos apressados falou mais alto. Ela pensou alto, imaginou o doce, adorava comer na infância e se lambuzar com os potes, se deixassem, em um dia não sobrava mais nenhum tiquinho pra contar história.
Dentro do carro, apenas os dois, as malas e o som ligado bem baixo.
Suplicou:
- Por favor, volte!
Respondeu:
- Porque não disse antes?
- Olhar atrasado, parece que senti o aroma do doce depois que passamos da barraca.
- Agora é tarde...
- Pare o carro!
Ele freou, o doce esperou, ela desceu do veículo que tinha parado no acostamento, o marido estranhou:
- Você é louca, aonde va?
Ela respondeu, com um sorriso:
- Atrás do "de leite", e se tiver goiabada lá eu também compro...
E ele rebate:
- Se lembre, lá eles , com certeza, não passam o seu cartão!
Esse pequeno conto relata bem a confusão que o avanço da tecnologia e de um mundo onde tudo é pra ontem nos pega as vezes de surpresa, pois ainda lembramos de gostos antigos mas que hoje e cada vez mas comum dar de ombros por falta de tempo ( as mesmas 24 horas de sempre ) ou mesmo por falta da simplicidade que tinhamos antes, hoje esse doce ja perdeu o sabor que tinha pois esta na prateleira de um hiper mercado pertinho da sua casa ,,, voce pode pagar no cartao , hoje com um juros,ja que a crise ta ai , mas vc paga! , agora curtir uma viagem da melhor forma possivel isso nao nao temos mas tempo ! daqui 30 dias vem a fatura ...( lembra o filme carros da disney e pixar )
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